Uma palestra inovadora!
- Enlouquecida
- 2 de set. de 2017
- 2 min de leitura

Já parou para pensar em como estaria a humanidade se não tivéssemos evoluído? Pois é, a inovação é um dos princípios que nos tornam superiores aos nossos antepassados. Inovar significa modificar algo inventado para ter uma repercussão melhor. Pensando nos tempos modernos, a Universidade Anhembi Morumbi resolveu realizar uma palestra diferente na quarta 30 de agosto. O método utilizado foi uma transmissão via Skype conectando o campus Centro ao da Vila Olímpia, tornando possível a exibição para ambos.
O convidado foi Daniel Bramatti, repórter nacional que atualmente trabalha no jornal O Estado de São Paulo e é um dos responsáveis pelo projeto Estadão Dados, além de fazer parte da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O tema em discussão foi Jornalismo Investigativo com Dados.
Qual a diferença do investigativo para o tradicional? Tendo como compromisso a verdade, o jornalista precisa de aprofundamento ao retratar um fato, porém por ser algo cotidiano não há tempo para uma apuração mais prolongada. É aqui quem entra a investigação, que tem como propósito uma abordagem crítica, mas que seja de interesse público. Muitas vezes o que será trabalho surge de uma informação que passou despercebida. De acordo com Daniel, “Devemos extrair dos dados às informações. Os dados secretos juntos aos públicos têm muito a revelar”.
O método utilizado para chamar e fixar a atenção dos leitores da matéria é utilizar mapas e os próprios dados, pois torna mais atrativo e não deixa cansativo o que precisa ser mostrado. Que dica boa que ele deu não? E não parou por aí, ao termino da apresentação surgiram perguntas as quais não passaram despercebidas pelo convidado, que respondeu informando que o jornalismo investigativo brasileiro não pode ser comparado com americano e até mesmo o europeu, já que contam tem grupos de pessoas destinadas a essa função, mas quando assemelhado aos países latinos americanos, nós nos destacamos.
Quando questionado sobre qual país melhor desenvolvia o trabalho investigativo e o que falta para o Brasil se igualar a eles, Daniel não teve dúvidas e respondeu.
“O melhor jornalismo investigativo é o da New York Times, eles têm equipes para realizar o trabalho. Para o Brasil poder começar a ser comparado, é necessário muitas coisas como: melhorias na tecnologia, dar mais importância e formar pessoas em jornalismo de dados e o principal, sair da crise. No momento esse é o maior problema para a evolução dessa área. O público tem interesse, principalmente quando o trabalho é bem feito, isso é um motivação e não é desculpa para evitarem.”
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